domingo, 27 de dezembro de 2009

Gerald Wilson Orchestra - New York New Sound


Maravilha! Um dos meus ídolos! Uma das primeiras postagens desse blog foi com Theme for Monterey, álbum posterior a esse que venho trazer hoje e que é tão fantástico quanto aquele. Uma orquestra de jazz composta de 18 integrantes, incluindo Lewis Nash, Anthony Wilson e Kenny Barron entre outros-na verdade todos são músicos de destaque. Eis a ficha técnica:

Oscar Castro-Neves, Anthony Wilson (guitar); Jerry Dodgion (flute, alto saxophone); Frank Wess (flute, tenor saxophone); Jesse Davis (alto saxophone); Jimmy Heath (tenor saxophone); Jay Brandford (baritone saxophone); Clark Terry (trumpet, flugelhorn); Eddie Henderson, Jimmy Owens, Jon Faddis, Sean Jones, Frank Greene (trumpet); Dennis Wilson , Luis Bonilla, Benny Powell, Douglas Purviance (trombone); Kenny Barron, Renee Rosnes (piano); Lewis Nash, Stix Hooper (drums); Lenny Castro (percussion).

Audio Mixer: Franz Pusch.

Liner Note Author: Harvey Siders.

Recording information: Clinton Recording Studios, New York, NY (02/2003).

Arranger: Gerald Wilson.

Não perca:

http://www.4shared.com/file/177294521/80bc4716/NewYNewS.html

Destaque musical: Equinox de Coltrane e uma versão primitiva de Theme for Monterey de 14 minutos de duração.

Joe Diorio - Solo Guitar


Depois desse hiato de quase 2 meses...o retorno! Agora numas de também retornar ás searas jazzísticas por um momento. Hoje com esse primeiro album solo de Joe Diorio, lançado em 1975, e como o nome deixa claro, ele acompanha a si próprio em algumas faixas, e em outras é puro chord-melody. Ninguém melhor do que o mesmo para falar:

"There is a deep satisfaction playing solo guitar which brings inner strength knowing that all the music came from within you. This magical instrument contains the means to play the complete musical scope: a single melody line, harmony, rhythm and counterpoint. With a few pieces of wood and six strings, man has produced some of the sweetest music on this planet.

I also feel that the guitar is taking a great turn away from the traditional ways of playing which has been so popular for a number of years now. This turn towards abstract melody and harmony will again prove how unique and adaptable this miraculous instrument is.

I would like to give a brief explanation of how my original compositions came about.

"Call to the Center" was inspired as the sun was setting one evening. It reminded me of a holy man calling his people to prayer.

"Poem" came about after much listening to Horowitz playing the music of Scriabin.

"India" is my grateful thanks to Ravi Shankar and his country for the musical and spiritual inspiration they have given me. I tune the guitar differently to give it somewhat of a sitar effect.

The rest of the tunes speak for themselves. "Windows", "Invitation" and "Without You" include multiple tracking on which I accompany myself. "Nuages" and "A Time for Love" are two of my all time favorites. I sincerely hope you enjoy this record.

Joe Diorio"

Liner notes, como aparecem na contra capa do LP.

Aproveitem:

http://www.4shared.com/file/176276083/21d87105/SoloGuitar.html

domingo, 25 de outubro de 2009

The Beatles (Remastered 2009)

Quando vi que estavam prá lancar mais alguma coisa de Beatles pensei: "Marmelada!"
Então anunciam que seria a discografia inteira num box set remasterizado, resultado de 4 anos de trabalho de alguns dos melhores técnicos de estúdio do mundo, utilizando a mais moderna técnica de remasterização existente no momento e blá, blá...pensei: "Marmelada desavergonhada! Além de ser o mesmo material que todo mundo já conhece e tem, não colocaram nem uma faixa bônus nem nada!" Os meses passaram e finalmente saiu a tal caixa. Não dei muita bola, até que surgiu a oportunidade de escutar alguns dos álbuns, o que fiz meio descrente de que acharia algo que me entusiasmasse(apesar de ser fã dos Beatles, puta que pariu! Há 20 anos que de 2 em 2 anos lançam ou alguma coletânea ou documentário ou caixa que não acrescenta nada de novo à obra dos caras...mais um "item de colecionador"!). Fui direto aos meus prediletos(que já conheço - ou pensava conhecer - cada nota): Rubber Soul, Revolver e o Álbum Branco...I-NA-CRE-DI-TÁ-VEL!!! Estou surpreso até agora! Um nível de volume muito mais alto! Detalhes de instrumentação, vozes e arranjos no geral nunca antes por mim sequer imaginados que existissem agora estão aqui disponíveis! Os discos de transição entre as técnicas Mono e Stereo(como Help e Rubber Soul) contém ambas as versões no mesmo CD, dando prá ouvir e "sentir" cada detalhe da versão Stereo(ouça You Wont See Me na versão Stereo). Não vou falar de cada música, é óbvio, mas algumas chamam atenção na primeira audição: em Strawberry Fields Forever você se sente no centro do quarteto de cordas(o violoncelo é ompressionantemente próximo), as vozes em Your Mother Should Know você consegue identificar a mínima respiração de cada integrante, Michelle(versão stereo) tem cada parte como que cirurgicamente bem dividida e clara. O Álbum Branco é uma situação a parte: de Back in The USSR a Good Night você ouve e descobre algo até então não percebido. Ob-La-Di-Ob-La-Da são ouvidas claramente cada voz, cada metal e cada percussão(aliás, colocaram o Ringo com um peso extra em todos os álbuns...ótimo!), em Bungalow Bill escutei um órgão nunca percebido antes nos versos; em Happiness is a Warm Gun você ouve até as palhetadas na introdução, um órgão fazendo uma cama pro Lennon e o peso extra dado a música toda; em I Will os vocais são trazidos pro destaque...enfim...foi surpreendente! Aqui vou postar apenas os discos onde se notam as mais evidentes melhorias técnicas(fique esperto, pois estão deletando rápido os links prá esses discos - qualquer coisa me comunique que providencio outros). Até que a mais nova tecnologia de remasterização seja desenvolvida, essas são as versões DEFINITIVAS prá esses discos dos Beatles.



320 kb/s - 2 Parts - 173 MB - MP3

http://www.megaupload.com/?d=4B33KB7X
http://www.megaupload.com/?d=1P2QCP5E


320 kb/s - 1 Part - 94 MB - MP3

http://www.megaupload.com/?d=T1DS5TLU




320 kb/s - 1 Part - 87 MB - MP3

http://www.megaupload.com/?d=48C72MBX


320 kb/s - 3 Parts - 216 MB - MP3


http://www.megaupload.com/?d=UAANRJ6R
http://www.megaupload.com/?d=P0ZHPT1Y
http://www.megaupload.com/?d=XKNE218S


ATENÇÃO!!! A SENHA PARA TODOS OS ARQUIVOS É:

looserforever


Os arquivos foram adicionados a partir do blog: http://giustusvox.blogspot.com

domingo, 20 de setembro de 2009

Dead Boys - Young, Loud and Snotty


Um dos meus prediletos. Primeiro álbum desses caras de Cleveland, amigos dos Ramones e que faziam parte da segunda geração do CBGB's(aliás, o Hilly Cristal, dono do boteco se tornou manager dos caras). Esse álbum(que já teve regravações de músicas até pelo Slayer) além do r'n'r hiper básico ainda apresenta a produção da Genya Ravan, cantora e agitadora cultural dos anos 1960 e 1970, que fazia parte da banda Ten Wheel Drive e colocava nossa querida Janis no chinelo em vários momentos. Básico.

http://rapidshare.com/files/270992877/Dead_Boys_-_Young__Loud__and_Snotty__1977_.rar.html

domingo, 26 de julho de 2009

The Dickies - The Incredible Shrinking Dickies


Uma das primeiras bandas punks californianas(primeira pelo menos a assinar com uma grande gravadora), primeira a aparecer num programa de televisão, formada em 1977, essencial prá quem busca r'n'r básico e urgente. Possuiam uma postura mais humorística(vide a capa do álbum...) mas que mantinham o rock em primeiro plano, inclusive parte da fama deles se deve ao fato de executarem vários clássicos do estilo em alta velocidade, empolgando até quem achava que tais músicas não poderiam soar melhores(neste primeiro disco a escolhida foi uma espantosa Paranoid, do Sabbath...). Enfim...The Dickies!

http://www.4shared.com/file/120768621/97f6707f/Tdkies.html

Obs: essa é a edição remasterizada do álbum com várias faixas bônus, incluindo duas versões hilárias e empolgantes para Silent Night e The Sounds of Silence. Não deixe de pesquisar a discografia restante da banda, principalmente o segundo disco, The Dawn of The Dickies(qualquer semelhança com The Dawn of the Dead não é mera coincidência...)

sexta-feira, 3 de julho de 2009

The Avengers - The Avengers


Uma das minhas prediletas da primeira onda punk americana, formada em San Francisco no ano fatídico de 1977. Ficaram conhecidos após tocarem no último show dos Sex Pistols no Winterland, sendo que Steve Jones foi o produtor do primeiro EP de 4 músicas da banda. O primeiro álbum(essa obra prima que aqui hoje é postada), ficou também conhecido com "The Pink Album", foi gravado originalmente em 1979, mas lançado apenas em 1983, ficando fora de catálogo por muitos anos, sendo encontrado em cd apenas no site de Penelope Houston, vocalista e principal letrista da banda. Aliás, Penelope na sequência embarcaria numa carreira folk após o fim do grupo, que ainda teria 2 discos póstumos lançados, "Died for your sins" em 1999 e "The American in me" em 2004, ambos coletâneas de inéditas de estúdio e ao vivo. Clássico eterno!
Ps: essa versão é a do cd, com ótima qualidade de áudio mais a bônus track ao vivo Fuck You


domingo, 7 de junho de 2009

The Boys - The Boys


1976. Londres. Quase sempre a mesma história: alguns caras(no caso empregados de fábrica que já haviam tocado em bandas "semi-desconhecidas" como Hollywood Brats e London SS) se juntam prá formar uma nova banda de rock...The Boys!!!

Quando ouço esse álbum, gravado no início de maio de 77 e lançado pela gravadora Nems naquele mesmo ano(aliás, naquele momento eles eram a única banda punk inglesa com contrato assinado, já que os Pistols haviam sido demitidos da emi um pouco antes...)me dá vontade até de chorar de alegria: rock urgente e empolgante em TODAS as faixas! Se vc ainda desconfia do rótulo "punk", baixe e vá direto às faixas Sick on You, continuando com a cover de I call your name(Beatles) e Soda Pressing, e First Time, e...enfim, se você diz gostar de rock e não conhece esse disco, faça logo o que interessa:




Ah! Se você quiser outros álbuns, procure o segundo deles, Alternative Chartbusters, que tb é foda!

domingo, 31 de maio de 2009

Slaughter and the Dogs - Do It Dog Style


Enfim, do que trata o punk rock? Simplesmente reduzir o r'n'r ao que importa: excitação, divertimento e empolgação!!! Antes de virar a "salvação" do mundo era essa a pretensão do punk: trazer o r'n'r de volta dos "feudos" criados pelos basbaques progressivos e das festas disco regadas a champanhe e cocaína de gente já então consagrada como um Mick Jagger da vida...fazer rock! Só isso! Não me venham com teorias preconceituosas. Se você não sabe o que é punk, apenas comece a escutar os discos que começarei a postar a partir de hoje. Alguns postarei através de minha conta de uploads e outros por falta de tempo como expliquei , postarei através de links de outros blogs sempre citando a fonte(e aconselho vc a visitar esses blogs se gostar de rock...).

Começo com Slaughter and the dogs, banda de Manchester da cena inicial do punk(a chamada 1ªonda), uma das primeiras do norte da inglaterra e primeira a assinar com uma grande gravadora. O disco postado(Do it dog style) é o primeiro da banda, lançado em maio de 1978. Sugiro TODAS as faixas, mas se quiser o sumo, vá de Boston Babies e Vampire Victims. Clássico eterno! Mais Rock and roll impossível!


Direto do blog Punk Not Profit(http://punknotprofit.blogspot.com/)


domingo, 24 de maio de 2009

a "falta" de tempo...

devido a uma "extinção" do tempo livre e hábil em minha vida, (des)graças a compromissos vários com estudo e trabalho(ou falta dele, o que dá mais trabalho ainda...) tenho estado em constante ralentando com o blog, mas em breve estarei postando uma nova série de punk e jazz, dando preferência aos mais raros e chatos de encontrar na rede. Até (bem) breve.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

impressões de agora em bhz

...passei a manhã tirando fotos da "ingreme Paris" como diria alguém que não me lembro quem...
revisitei meus tempos de quase andarilho, quando ia prá bhz de carona ou mesmo a pé:
"dormi" um pouco na missa das 8 na igreja de São José, olhei os vinis na galeria Praça 7(pobres acervos e preços exacerbados...), e decepção das decepções, vi a lástima dos acervos de livros do Maletta, a falta de informação e cultura dos vendedores de hoje(velhos tempos de quando havia a Shazam, Magna Alice - que sacava mais de literatura que muito graduado em letras...)....enfim, a minha bhz morreu junto com Paulo Leão, após comer seu último desejo - dobradinha com feijão branco - a minha bhz morreu junto comigo...

quarta-feira, 22 de abril de 2009

GG Allin - Dirty Love Songs


Sem muitos comentários, afinal, todo mundo já conhece o lado sensacionalista de GG Allin e suas peripécias em palco e fora dele...prá quem gosta do som e prá quem não conhece(e é muita gente que só saca o "sensacional"...)eis o meu lp predileto do cara. Prá quem curte punk rock a la Stooges.


Link:


quarta-feira, 1 de abril de 2009

Vic Juris - Road Song


Outro dos meus guitarristas prediletos, o canadense Vic Juris. Este disco, de 1978, traz Vic em seu (impressionante) início, dono de um talento melódico e de um virtuosismo que ainda me assusta. Muita influência de be bop e ainda continha inovações do fusion tipico setentista(numa época em que o Pat Metheny ainda tocava timidamente em seu Metheny Group). Não tem o que discutir: IMPRESSIONANTE E ANIMADOR! A produção é de Richie Cole e a mixagem do mago Rudy Van Gelder(que pros não iniciados foi o cara por trás de VÁRIAS das mais clássicas gravações do jazz). Junto com Vic temos Barry Miles, Richard Silverlight e Rick Laird e Richie Cole. Este exemplar é um rip de vinil(posto que este disco não foi reeditado em cd), mas muito bem feito que tirei do blog My jazz World( http://myjazzworld.blogspot.com/). Visite-o...tem coisas bem bacanas lá.


domingo, 22 de março de 2009

The Selecter - Too Much Pressure


Banda do movimento 2 Tone inglês, liderada pela vocalista Pauline Black. Tal movimento, prá quem não se lembra, se iniciou no final dos 70, ainda na "era" punk por ingleses amantes de ska, que mesclavam esse estilo ao rock e á música pop(2 Tone era o nome da gravadora onde esses grupos iniciais gravaram). The Selecter foram, prá mim uma das bandas mais legais dessa cena, tendo Pauline um timbre vocal e uma afinação acima da média. Esse nome, Selecter, era uma variante para Selector, que na gíria jamaicana eram assim chamados os dj's. Vale muito a pena conferir esse disco que é o primeiro de uma banda que lançou apenas 2 discos(houveram outros depois, mas coletâneas e reuniões apenas).


quarta-feira, 18 de março de 2009

Bonerama - Live from New York


Fantástico ensemble de trombones de New Orleans, formada em 1998 por 2 ex-trombonistas da banda de Harry Connick(Mullins e Craig Klein), que estavam afim de fazer algo instrumental e menos rígido em termos de execução e arranjos. Banda totalmente fora do convencional, contando com 4 trombones, 1 tuba(fazendo os baixos) guitarra e bateria(além de vocais muito ocasionais), executando jazz, rock(confira a versão de War Pigs...em outros álbuns há versões de Led Zeppelin e Hendrix) e sobretudo funk. Muito funk. Não deixe de conhecer:


domingo, 15 de março de 2009

Sobre as convenções sociais

As vezes meu "boa noite" tem gosto de "foda-se!"

domingo, 1 de março de 2009

Mark Whitfield - True Blue


Fantástico álbum(pelo menos prá quem AMA be bop e hard bop que nem eu...)lançado em abril de 1994 pelo guitarrista Mark Whitfield. Altamente influenciado por Benson, mas ainda assim desenvolvendo um estilo próprio e altamente técnico, sem os cacoetes pop do mesmo, se mostrou igualmente inspirado nos solos deste álbum, composto basicamente de temas bop, acompanhado de alguns dos melhores jazzmen de sua geração. Vale a pena ver a lista:


Mark Whitfield (guitarra); Branford Marsalis (soprano & tenor saxophones); Nicholas Payton (trumpete); Kenny Kirkland (piano); Rodney Whitaker (baixo); Jeff "Tain" Watts (bateria).


Nota: é de chorar na madrugada a versão de Save your love for me. Baixe:

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Verso Eterno...

...esse de Mr. Robert Zimmerman:

"Leave your stepping stones behind, something calls for you.
Forget the dead you've left, they will not follow you.
The vagabond who's rapping at your door
Is standing in the clothes that you once wore.
Strike another match, go start a new
And it's all over now, Baby Blue."

fases de mudanças(prá melhor)...sempre é tempo delas...

domingo, 22 de fevereiro de 2009

She Belongs to Me...

Everything I've looked for
In my searches across red lights, green fields, grey roads leading to nowhere better,
kinds and kinds of gaps, stiffness and nothing more than that...
And so I stopped to search.....and now she appears by herself
Without searches...a big love? Bountiful it seems...
I belong to her and she belongs to me...

UFO - Phenomenon


Depois de uma breve ausência, volto com esse que, sem dúvida é um dos melhores discos do hard rock! Lançado em maio de 1974, produzido pelo baixista do Ten Years After, Leo Lyons, terceiro álbum de estúdio da banda e primeiro a contar com o fantástico Michael Schenker nas guitarras, recém saído da banda alemã Scorpions. Aliás, o estilo(sem comentários...) de Schenker na guitarra domina o disco. Temos clássico de Willie Dixon(Built for Confort) e os hinos Doctor, Doctor e Rock Bottom, mas o disco é quase perfeito. Não deixe de ouvir:

http://www.megaupload.com/?d=VPNUPRVY

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Concrete Blonde - Concrete Blonde


Não muito a falar sobre este álbum: uma das minhas bandas prediletas, com uma das minhas musas prediletas à frente. Lançado em 1986 pelo selo IRS, é o álbum de estréia do Concrete Blonde, que aqui contava, além da citada musa Johnette Napolitano(vocais, baixo e composições) com James Mankey(guitarras), que já era parceiro de Johnette desde a extinta Dream 6 e com o baterista Harry Rushakoff. Realmente é um disco pessoal demais prá me perder em definições técnicas...prefiro as digressões: True é como um endosso prá se fugir de uma vida normal num fim de tarde ameno, apesar dos desenganos...Dance Along the Edge traz beleza pro caminho escolhido prá essa fuga...Beware of Darkness mostra que o caminho pode ser sedutor e esconder perigos pessoais pelas beiradas do mesmo e Make me cry é um carinho na face, dado por Johnette, e literalmente: só por ela...prá mim(e isso é mesmo pessoal...) é um disco iniciático, e não apenas um dos melhores exemplares da música pop dos anos 80. Eis o link:

Então...

...só nós dois de novo...o teclado do pc e eu. Evolução? Talvez...se fosse há 50 anos seria uma Olivetti ou Remington na qual eu estaria batucando essas tão pouco inspiradas frases...a janela aberta e a luz do sol da tarde insistindo em me cegar um pouco mais, uma batida no ventilador que volta a rodar, como um Martin Sheen trancado num quarto de hotel fudido na hanoi de apocalipse now...algo lá fora grita, berra, canta, bebe, come, assiste ao jogo e desperta nenhum interesse...nesse ponto não houve evolução...se fosse há 50 anos atrás seriam bois e vacas bem mais interessantes ao meu olhar caipira.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

The BellRays - Let it Blast




Fantástico crossover de Aretha Franklin com Stooges(é a única comparação híbrida que vem á cabeça ao se ouvir esse álbum). Lançado em 1998, gravado ao vivo no estúdio(na verdade no local de ensaio da banda num gravador de 6 canais...)pela formação que dura até hoje com a fantástica vocalista Lisa Kekaula, Bob Vennum(antes guitarrista, que a partir deste ábum passou a tocar baixo), Tony Fate(guitarra) e Ray Chinn(bateria - a banda teve uma formação anterior, apenas com Kekaula e Vennum, quando ainda mais voltada para o funk rock). Há quem critique a qualidade de gravação deste disco, mas na minha opinião é o melhor álbum dos BellRays, com as melhores músicas(ao baixar vá direto escutar Blues for Godzilla e confira) e a empolgação que eu senti falta nos demais(e além disso, eu já gravei coisas "muito" piores no meu quarto...). Enfim:

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Consideração de hoje...

...não buscar UMA parceira específica, mas UMA relação específica...

doesn´t matter who. I´m interested in the WHY!

aliás...nem mesmo buscar...aguardar atento ás possibilidades surgidas no simples ato de estar por aí...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Timmy Thomas - Why can´t we live together




Simples: um orgão Hammond, uma drum machine primitiva, uma voz fantástica e muito soul. Lançado em 1972, esse álbum produzido pelo próprio Timmy vendeu cerca de 2 milhões de cópias na época. Eu acho perfeito prá 2 coisas: namorar num fim de tarde num bar bacana ou namorar numa madrugada de domingo num sofá-cama esperando pela segunda feira nem sempre imperfeita...não perca tempo, baixe essa raridade cuja faixa título já foi gravada por gente tão variada quanto Joan Osborne, Sade e Santana.








domingo, 11 de janeiro de 2009

Chris Isaak - Wicked Game


Outro com historinha: ouvi pela primeira vez na época do lançamento(1991), num episódio de uma série na época famosíssima(mania adolescente mesmo...até eu assistia!) chamada Beverly Hills 9348745268325982368268092(era um número depois de Hills, mas lembrar qual já seria demais!), que aqui no Brasil levou o nome de Barrados no Baile(só aqui mesmo...). No episódio citado o Dylan(personagem de um ator que só deve ter feito isso) e a Brenda(ela até que se saiu um pouco melhor que o resto do elenco na vida pós-série) começavam a namorar e...deixa quieto. O que importa é que aquela guitarra que iniciava a música e acompanhava a citada cena pegava e pega qualquer um pelo ouvido, pelo coração e pela mente. Sem exageros, eu sempre a considerei uma das melhores frases de guitarra já criadas. O disco todo traz uma certa melancolia em baladas que explicitam a influência rockabilly de Chris(mesmo não sendo exatamente esse o estilo que se ouve nele). Há resquícios aqui e ali de Elvis, Eddie Cochran(em suas baladas), mas seria leviano dar uma classificação prá esse disco. Perfeito ele é prá namorar...tanto que ia postá-lo lá prá 12 de junho, mas como não sei se estarei vivo até lá, ei-lo:


sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Alguns poemas escritos em 2002 que achei num caderno velho

La passion, L'amour
a Adélia Prado

A paixão é impulsiva
O amor é inerte
A paixão mete os pés pelas mãos, tenta mover mundo
O amor espera até morrer de cansado
A paixão é ímpeto
O amor é inerme
A paixão ataca cega o que se mova rumo a sua razão de ser
O amor pára e olha - indefeso - resignado a ser sem ter
A paixão é indefinida
O amor é inerente
A paixão começa e termina sem muito porquê além do querer algo - se não der não deu
O amor está ligado inseparável a alguém, caprichosamente servo
A paixão é intensa
O amor é intenção
A paixão não se contém até se consumir antes da próxima...antes da outra
O amor fantasia, deseja e espera...espera...espera até morrer de cansado de esperar.

sem título

Seria nos meus ciúmes? - terríveis ataques
Onde estaria implicitamente inscrito ou explicitamente evidente
que eu tenho que ter necessidade de ti?

Vou te dar minha ausência de agora em diante
E quem sabe pela minha falta eu te faça mais presente
de hoje em diante não amo mais tendo dor como sintoma
de hoje em diante não amo mais...

Diário(algum dia de 2002...)

E então...se eu tivesse deixado a vida me levar a 3, 4 anos passados...talvez se eu não brigasse tanto com a felicidade e infantilmente não virasse as costas prá ela buscando alguma impossibilidade qualquer-algo como um doce pronto que deteriorava enquanto a árvore dava frutos e frutos mais que eu desprezava- talvez fosse tudo melhor, ou talvez pior, mas decerto diferente hoje. É interessante pensar nos resultados que caminhos diversos teriam levado sem nunca no entanto saber quais seriam de fato tais resultados...
Tivemos a chance amor..e o que fiz? Temos ainda a mesma chance...o que farás?
Vem e me prova com tua língua agora, pela vida inteira sendo prá sempre meu presente...

Fragmentos e impressões daquela noite...

Caixinha de música, discos de jazz
Bonequinha de pano, macarronada á bolonhesa
Depois do amor no sofá e na cama
Soninho de crianças dormindo abraçadinhas
...quanto a possíveis rivais:
Não há amor maior que o meu...

A Renúncia ao Poema(Fábula)

A poesia espeta o dedo no tear imaginário do tempo
e adormece...o feitiço da madrasta solidão
que de tão presente já não inspira: é parte
é carne viva
já não há tesão na solidão por quem escreve
Ela insiste: " Vem poeta, e me come - ponha alguma carne e sangue em teu poema" diz
como uma puta velha, varicosa
de pernas abertas, vulva de longos fios
trama que outrora envolvia mas
agora só repele...
Quem escreve procura o alento de uma
outra velha prostituta na casa de tolerância dos dias
A Esperança coberta de quelóides-cicatrizes
antigas dos cortes causados pelo desengano - ciumento
de sua beleza vã e quase nunca gratuita...
Ela, como boa puta, mulher de malandro convicta
prá alegria do cliente que escreve volta prá vida assim que se cura
e é comida, devassada, currada e até mesmo brevemente amada
antes que o desengano, cego pelo ciúme, lance outro brutal ataque
...................................................................................................................
quanto á poesia...
a poesia ainda espera pelo beijo molhado que de seu
pesado sono a despertaria...

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

PJ Harvey - Stories from the city, Stories from the Sea


Polly Jean Harvey...simplesmente a mulher com a qual eu me CASARIA!!! Esse álbum foi composto durante uma estada da mesma em Nova York em 2001 e traz uma coleção de canções compostas e gravadas por ela no intuito de "apenas" serem belas, estruturadas e trazerem imagens e sensações do período. Fiquei em dúvida sobre qual disco dela postar aqui, afinal é meu par perfeito(filha da puta do Nick Cave chegou primeiro...), mas este é o que mais ouço. Ei-lo: