domingo, 8 de fevereiro de 2009
Então...
...só nós dois de novo...o teclado do pc e eu. Evolução? Talvez...se fosse há 50 anos seria uma Olivetti ou Remington na qual eu estaria batucando essas tão pouco inspiradas frases...a janela aberta e a luz do sol da tarde insistindo em me cegar um pouco mais, uma batida no ventilador que volta a rodar, como um Martin Sheen trancado num quarto de hotel fudido na hanoi de apocalipse now...algo lá fora grita, berra, canta, bebe, come, assiste ao jogo e desperta nenhum interesse...nesse ponto não houve evolução...se fosse há 50 anos atrás seriam bois e vacas bem mais interessantes ao meu olhar caipira.
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2 comentários:
As vezes eu brinco de me fantasiar velinha, escrevendo meus livros, morando no alto de uma colina, no meio do nada.
As vezes eu acho que não tem espaço para pessoas na minha vida. E me vejo contando quem sou para um leitor imaginário com quem, por vezes, entrelaço os dedos. Enquanto o mundo berra que não estou sozinha.
Os bois e as vacas me fariam sentir sozinha por fora, as pessoas lá fora me lembram que sou sozinha por dentro.
É, seria definitivamente melhor ver o campo enquanto escrevo.
Beijo.
eu tb...mas a mim as pessoas quase sempre inspiram...a não escrever, a não ser, a não viver, a não pensar(ou aí o paradoxo: a pensar demais...)...rsrsrs mas o campo continua ganhando, e os boizinhos e vaquinhas são bem legais! beijo
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