sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Consideração de hoje...

...não buscar UMA parceira específica, mas UMA relação específica...

doesn´t matter who. I´m interested in the WHY!

aliás...nem mesmo buscar...aguardar atento ás possibilidades surgidas no simples ato de estar por aí...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Timmy Thomas - Why can´t we live together




Simples: um orgão Hammond, uma drum machine primitiva, uma voz fantástica e muito soul. Lançado em 1972, esse álbum produzido pelo próprio Timmy vendeu cerca de 2 milhões de cópias na época. Eu acho perfeito prá 2 coisas: namorar num fim de tarde num bar bacana ou namorar numa madrugada de domingo num sofá-cama esperando pela segunda feira nem sempre imperfeita...não perca tempo, baixe essa raridade cuja faixa título já foi gravada por gente tão variada quanto Joan Osborne, Sade e Santana.








domingo, 11 de janeiro de 2009

Chris Isaak - Wicked Game


Outro com historinha: ouvi pela primeira vez na época do lançamento(1991), num episódio de uma série na época famosíssima(mania adolescente mesmo...até eu assistia!) chamada Beverly Hills 9348745268325982368268092(era um número depois de Hills, mas lembrar qual já seria demais!), que aqui no Brasil levou o nome de Barrados no Baile(só aqui mesmo...). No episódio citado o Dylan(personagem de um ator que só deve ter feito isso) e a Brenda(ela até que se saiu um pouco melhor que o resto do elenco na vida pós-série) começavam a namorar e...deixa quieto. O que importa é que aquela guitarra que iniciava a música e acompanhava a citada cena pegava e pega qualquer um pelo ouvido, pelo coração e pela mente. Sem exageros, eu sempre a considerei uma das melhores frases de guitarra já criadas. O disco todo traz uma certa melancolia em baladas que explicitam a influência rockabilly de Chris(mesmo não sendo exatamente esse o estilo que se ouve nele). Há resquícios aqui e ali de Elvis, Eddie Cochran(em suas baladas), mas seria leviano dar uma classificação prá esse disco. Perfeito ele é prá namorar...tanto que ia postá-lo lá prá 12 de junho, mas como não sei se estarei vivo até lá, ei-lo:


sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Alguns poemas escritos em 2002 que achei num caderno velho

La passion, L'amour
a Adélia Prado

A paixão é impulsiva
O amor é inerte
A paixão mete os pés pelas mãos, tenta mover mundo
O amor espera até morrer de cansado
A paixão é ímpeto
O amor é inerme
A paixão ataca cega o que se mova rumo a sua razão de ser
O amor pára e olha - indefeso - resignado a ser sem ter
A paixão é indefinida
O amor é inerente
A paixão começa e termina sem muito porquê além do querer algo - se não der não deu
O amor está ligado inseparável a alguém, caprichosamente servo
A paixão é intensa
O amor é intenção
A paixão não se contém até se consumir antes da próxima...antes da outra
O amor fantasia, deseja e espera...espera...espera até morrer de cansado de esperar.

sem título

Seria nos meus ciúmes? - terríveis ataques
Onde estaria implicitamente inscrito ou explicitamente evidente
que eu tenho que ter necessidade de ti?

Vou te dar minha ausência de agora em diante
E quem sabe pela minha falta eu te faça mais presente
de hoje em diante não amo mais tendo dor como sintoma
de hoje em diante não amo mais...

Diário(algum dia de 2002...)

E então...se eu tivesse deixado a vida me levar a 3, 4 anos passados...talvez se eu não brigasse tanto com a felicidade e infantilmente não virasse as costas prá ela buscando alguma impossibilidade qualquer-algo como um doce pronto que deteriorava enquanto a árvore dava frutos e frutos mais que eu desprezava- talvez fosse tudo melhor, ou talvez pior, mas decerto diferente hoje. É interessante pensar nos resultados que caminhos diversos teriam levado sem nunca no entanto saber quais seriam de fato tais resultados...
Tivemos a chance amor..e o que fiz? Temos ainda a mesma chance...o que farás?
Vem e me prova com tua língua agora, pela vida inteira sendo prá sempre meu presente...

Fragmentos e impressões daquela noite...

Caixinha de música, discos de jazz
Bonequinha de pano, macarronada á bolonhesa
Depois do amor no sofá e na cama
Soninho de crianças dormindo abraçadinhas
...quanto a possíveis rivais:
Não há amor maior que o meu...

A Renúncia ao Poema(Fábula)

A poesia espeta o dedo no tear imaginário do tempo
e adormece...o feitiço da madrasta solidão
que de tão presente já não inspira: é parte
é carne viva
já não há tesão na solidão por quem escreve
Ela insiste: " Vem poeta, e me come - ponha alguma carne e sangue em teu poema" diz
como uma puta velha, varicosa
de pernas abertas, vulva de longos fios
trama que outrora envolvia mas
agora só repele...
Quem escreve procura o alento de uma
outra velha prostituta na casa de tolerância dos dias
A Esperança coberta de quelóides-cicatrizes
antigas dos cortes causados pelo desengano - ciumento
de sua beleza vã e quase nunca gratuita...
Ela, como boa puta, mulher de malandro convicta
prá alegria do cliente que escreve volta prá vida assim que se cura
e é comida, devassada, currada e até mesmo brevemente amada
antes que o desengano, cego pelo ciúme, lance outro brutal ataque
...................................................................................................................
quanto á poesia...
a poesia ainda espera pelo beijo molhado que de seu
pesado sono a despertaria...

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

PJ Harvey - Stories from the city, Stories from the Sea


Polly Jean Harvey...simplesmente a mulher com a qual eu me CASARIA!!! Esse álbum foi composto durante uma estada da mesma em Nova York em 2001 e traz uma coleção de canções compostas e gravadas por ela no intuito de "apenas" serem belas, estruturadas e trazerem imagens e sensações do período. Fiquei em dúvida sobre qual disco dela postar aqui, afinal é meu par perfeito(filha da puta do Nick Cave chegou primeiro...), mas este é o que mais ouço. Ei-lo: