quinta-feira, 30 de abril de 2009

impressões de agora em bhz

...passei a manhã tirando fotos da "ingreme Paris" como diria alguém que não me lembro quem...
revisitei meus tempos de quase andarilho, quando ia prá bhz de carona ou mesmo a pé:
"dormi" um pouco na missa das 8 na igreja de São José, olhei os vinis na galeria Praça 7(pobres acervos e preços exacerbados...), e decepção das decepções, vi a lástima dos acervos de livros do Maletta, a falta de informação e cultura dos vendedores de hoje(velhos tempos de quando havia a Shazam, Magna Alice - que sacava mais de literatura que muito graduado em letras...)....enfim, a minha bhz morreu junto com Paulo Leão, após comer seu último desejo - dobradinha com feijão branco - a minha bhz morreu junto comigo...

3 comentários:

Mari Diamond disse...

Sinto saber dessa morte, desejosa de que fosse um reencontro gostoso(já que só queiro coisas gostosas pra você)... mas é assim mesmo essa BH. Já tinha me mandado embora antes de eu terminar meu último semestre. Fui lançada ao passado quando eu ainda era "presente"...

ricardo aquino disse...

Meu poeta que há muito não vejo... Sei, e como sei de mortes e sobrevidas. Como confabulou em verso F. Pessoa: "a morte é uma curva na estrada, morrer é sónão ser visto." Não se morre assim, acredito: talvez se mate. Talvez tivesse necessidade de matar um vazio maléfico em você, quiçá um passo e outro passo lerdeado. É sempre assim, as coisas estão mais em nós do que fora. Precisamos nos encontrar antes que mate esta cidade, que decerto morece certa morte. Tenho uma boa notícia: PERIFÉRICO (e sem você não aceito).

com distinta amizade,
pois assim lhe miro, um amigo distante, mas grande.

O Sinuoso Deadend disse...

Coincidência você falar do tempo como inexorável. Havia a pouco escrito um conto com esse título... Visite o nosso blog depois. Beijos da sua branca.